Filosofia

A Natureza e a Estrutura das Teorias Científicas

Texto de discussão MOULINES, Carlos Ulises. “The nature and structure of scientific theories”. Metatheoria v. 1, n. 1, pp. 15–29, 2010. Para a apresentação de hoje, serão discutidas as quatro primeiras seções (pp. 16–22), nas quais Moulines apresenta a discussão a respeito das meta-teorias, os problemas da determinação do significado de conceitos científicos e da construção de teorias, e, por fim, o papel da construção de modelos como uma ponte entre a teoria e a experiência.

Modelos, teorias, dados e analogias

Referência textual GIERE, R. “Using models to represent reality”, in: MAGNANI, L.; NERSESSIAN, N. J. & THAGARD, P. (eds.). Model-Based Reasoning in Scientific Discovery, pp. 41-57. New York: Kluwer / Plenum, 1999. Texto disponível no site da disciplina. Para esta semana, lemos o restante do artigo (pp. 51–57), em que Giere elabora sua visão representacional dos modelos, introduzida na aula anterior. Modelos teóricos Neste artigo — ao contrário de trabalhos anteriores (Giere 1988) — Giere trata modelos teóricos como uma classe especial de modelos abstratos: aqueles construídos com base no que o autor chama de princípios teóricos, como as Leis de Newton ou o Princípio da Seleção Natural.

Usando modelos para representar a realidade

Referência textual GIERE, R. “Using models to represent reality”, in: MAGNANI, L.; NERSESSIAN, N. J. & THAGARD, P. (eds.). Model-Based Reasoning in Scientific Discovery, pp. 41-57. New York: Kluwer / Plenum, 1999. Texto disponível no site da disciplina. Para esta semana, lemos as sete primeiras seções do artigo (pp. 41–51), em que o autor descreve a visão de Suppes sobre modelos instanciais e os motivos que levam Giere a discordar da adequação desta visão, propondo em vez disso um papel representacional para modelos.

Formalização conjuntista de teorias

A leitura desta semana foi SUPPES, Patrick. Representation and invariance of scientiic structures. Stanford, CA: CSLI Publications, 2002, páginas 27 a 35. Estas páginas incluem a discussão de Suppes a respeito das limitações da formulação standard das teorias científicas, bem como um primeiro esboço de sua abordagem conjuntista. Texto do Suppes, como o livro que o abriga, é uma retomada de vários temas e termos presentes em sua obra. Trata-se de um texto ao mesmo tempo expositivo e programático.

Discurso de metafísica, parte 1

Seminário realizado na segunda parte da aula de 15/08 e no início da aula de 22/08. TO-DO: incluir meu fichamento do texto. Primeiro momento do texto (§§ 1–7) é a discussão de Deus e da ação divina: Perfeição divina (§ 1); Mundo criado como reflexo da perfeição (§ 2–4); Regras/ordem da ação divina (§ 5–7). São destacadas duas questões importantes: O que é a perfeição do mundo? O que significa o mal?

Modelos e a formalização standard de teorias científicas

A leitura desta semana foi SUPPES, Patrick. Representation and invariance of scientiic structures. Stanford, CA: CSLI Publications, 2002, páginas 17 a 27. Estas páginas incluem a discussão de Suppes a respeito do significado de modelo em ciência (Seção 2.1) e os primeiros itens da Seção 2.2, em que é apresentada a dita formalização standard das teorias científicas, que as representa dentro de uma lógica de primeira-ordem (predicados). Texto do Suppes, como o livro que o abriga, é uma retomada de vários temas e termos presentes em sua obra.

O projeto cartesiano

Como boa parte da turma vem de cursos que não a Filosofia, a aula começará com uma breve introdução ao pensamento de Descartes. Descartes é um ponto de inflexão (na terminologia deleuziana) na filosofia: o projeto cartesiano faz com que a filosofia se volte para o sujeito. Uma imagem usada por Descartes é a da Árvore do Conhecimento, que tem sua raiz na metafísica, o tronco na física e seus principais ramos são a mecânica, a medicina e a moral.

História da Filosofia Moderna III

Sobre o curso Chauí: a igualdade entre professor e aluno não é o ponto de início do processo de ensino, mas sim o fim. Diálogo em sala não é um diálogo entre professor e aluno, mas um diálogo entre aluno e o conhecimento, em que o professor facilita o diálogo com o passado (em paráfrase de Jean Magué). Tessa não abraça a visão de todo, mas concorda que um grande professor convida a fazer-com, não a fazer-como.

Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência III

Sobre o curso Página da disciplina. Neste semestre, o programa da disciplina girará em torno da noção de modelo, dos conceitos de modelo em filosofia da ciência. No ano passado, este programa foi implementado em Filosofia da Ciência IV, mas interrompido prematuramente pela greve. Primeira parte do programa tratará de uma acepção de modelo, e a segunda, de outra. Ao longo do curso, buscaremos esclarecer as relações entra ambos.